Como Alexandre, o Grande, criou um produto escalável a partir de serviços?

TEMPO DE LEITURA: 6 MIN

Você já deve ter ouvido falar ou assistido algo baseado na história de Alexandre, O Grande. Nessa história, com certeza terá descrições sobre ele, como:

  • “Um dos maiores líderes militares da história”
  • “Expandiu seu império conquistando vastos territórios”
  • “Seu império unificou culturas e permitiu a troca de conhecimentos entre oriente e ocidente”

Certamente, a história épica de Alexandre, o Grande, ressoa nos ouvidos de muitos. Suas proezas como "um dos maiores líderes militares da história", a expansão de seu império para conquistar vastos territórios e a notável unificação de culturas em seu império, permitindo uma troca de conhecimentos entre o oriente e o ocidente, são aspectos frequentemente mencionados. Mas, a questão que se coloca é: qual é a relação entre essa história e a transformação de um serviço digital em um produto escalável nos tempos atuais?

Para compreender essa conexão, é necessário voltar no tempo, especificamente para o ano de 336 a.C., quando, aos impressionantes 20 anos de idade, Alexandre assumiu o trono do império Macedônico com uma visão clara em mente: expandir seus domínios territoriais ao máximo alcance possível. Mas isso soa surpreendentemente atual, não é? Empresas contemporâneas também almejam levar seus serviços e produtos aos cantos mais remotos do mundo, alcançando mercados globais e uma ampla gama de usuários. E, assim como Alexandre o fez, você também pode, com a estratégia adequada.

Nos dias de hoje, a prestação de serviços é frequentemente percebida como uma "commodity", quase como se todo serviço precisasse estar vinculado a um produto, um pacote. Quando nos concentramos exclusivamente em oferecer serviços pelo serviço em si, muitas vezes caímos em um ciclo frágil, onde a batalha diária entre ganhar e perder é predominantemente determinada pelo custo.

Fidelizar clientes nesse contexto se torna um desafio árduo. Ao ascender ao trono, Alexandre identificou um dos principais ativos de seu reino: o exército. Até aquele momento, o exército era mobilizado para ações pontuais, como proteger o povo contra invasões e prestar serviços a nobres regionais. No entanto, Alexandre desejava algo grandioso - a conquista do mundo. Para concretizar essa visão, ele transformou os serviços prestados pelo exército em um produto completo. Esse produto não se limitava a empregar o "serviço" armado; ele transcendia essa função. O serviço armado era um componente, enquanto o produto global incluía também colonização, integração cultural, pacificação e estabelecimento de normas pós-conflito.

E aqui reside a lição crucial para os gestores de produtos. Assim como Alexandre agregou valor aos serviços de seu exército, tornando-os parte de um produto mais amplo, as empresas modernas podem aplicar esse insight para transformar serviços em produtos escaláveis. Ao integrar serviços a um ecossistema maior, oferecendo uma experiência completa e soluções abrangentes para os clientes, a transformação de uma simples prestação de serviço em uma proposta de valor significativa é possível.

Veja alguns itens importantes que Alexandre usou em sua jornada de transformação e que podem ser aplicados para a escalabilidade de produtos:

1. Visão e Estratégia:

As conquistas de Alexandre foram impulsionadas por uma visão clara e uma estratégia bem definida.

Da mesma forma, a expansão de um serviço ou produto requer uma visão clara do resultado desejado e um plano estratégico para alcançá-lo. Isso inclui identificar mercados-alvo, entender as necessidades dos clientes e estabelecer um roteiro para o crescimento.

2. Adaptabilidade:

Em suas batalhas um dos fatores determinantes foi a adaptabilidade notável em ambientes diversos.

Similarmente, a expansão exige adaptar o produto a diferentes mercados, culturas e preferências dos usuários. Flexibilidade e a capacidade de personalizar as ofertas podem ajudar muito na expansão bem-sucedida.

3. Liderança Eficiente:

As habilidades de liderança de Alexandre foram essenciais para reunir suas tropas e manter a coesão.

A expansão de um produto exige uma liderança sólida para orientar equipes, gerenciar recursos e alinhar esforços para objetivos comuns. A comunicação eficaz é crucial em ambos os contextos.

4. Gestão de Recursos:

Gerenciar recursos, incluindo tropas, logística e finanças, foi crucial. A expansão de um produto exige uma alocação eficiente de recursos, seja financiamento, tecnologia, recursos humanos ou infraestrutura, para garantir um crescimento sustentável sem comprometer a qualidade.

5. Inovação e Melhoria:

Ser visto como único pelo mercado ou surpreender o inimigo em uma guerra requer evolução contínua. Alexandre usou táticas e tecnologia inovadoras para conquistar novos territórios. Similarmente, a expansão requer inovação e melhoria contínua para se manter competitivo. Adaptar-se às tendências do mercado, incorporar o feedback dos usuários e aprimorar recursos são essenciais para manter a relevância.

6. Sensibilidade Cultural:

Alexandre interagiu com diversas culturas e adaptou sua abordagem de acordo. A expansão requer sensibilidade cultural e compreensão das nuances locais para adaptar produtos a mercados específicos.

Respeitar as diferenças culturais pode criar confiança e aceitação.

7. Persistência e Resiliência:

- Em uma jornada de sucesso obstáculos e desafios são normais, e não foi diferente para o imperador, mas ele sempre persistiu em suas empreitadas. A expansão exige persistência e resiliência para superar desafios, contratempos e obstáculos iniciais. O caminho para o crescimento raramente é suave, e a determinação é essencial.


A Mentoria CPO do IFTL inclui uma aula focada em Modelos de Negócio.

Confira quais são os temas abordados:

  • Visão e estratégias de negócios e produto;
  • Ciclo de vida e estratégias de produto;
  • Modelos de negócio, precificação, PMF e Go-to-market;
  • Pensando e comunicando como uma executivo(a);
  • Network e relacionamento com lideranças estratégicas;
  • Gestão por resultados - KPIs, OKRs, OMTM, North Star Metric.

Como o Slack converteu um serviço interno para um produto escalável?

Agora que podemos dizer que Alexandre, o Grande, foi o primeiro produteiro a transformar um serviço previamente limitado e com margens de crescimento restritas, podemos analisar um exemplo atual, onde foi aplicado as lições acima para converter um serviço interno de comunicação em um produto de sucesso e escalável: o Slack.

Inicialmente, o Slack começou como um serviço de comunicação colaborativa chamado "Tiny Speck," que foi desenvolvido como uma ferramenta interna para uma empresa de jogos. No entanto, o Tiny Speck não obteve sucesso no setor de jogos, mas a equipe percebeu que a ferramenta de comunicação interna que eles haviam desenvolvido tinha grande potencial. Eles reformularam o conceito e o produto e o lançaram como Slack em 2013.

Aqui está o processo que o Slack seguiu para ter um produto escalável:

1. Identificação do Valor Único: A equipe do Tiny Speck identificou que o valor único da ferramenta era a comunicação eficiente e organizada. Eles perceberam que isso poderia ser útil para uma ampla gama de empresas e equipes, não apenas no setor de jogos.

2. Reformulação e Adaptação: A equipe reconfigurou o serviço para atender às necessidades de comunicação de equipes e empresas. Eles adicionaram recursos, melhoraram a interface do usuário e criaram uma experiência mais amigável.

3. Lançamento e Marketing: O Slack foi lançado com uma estratégia de marketing que enfatizava seus  recursos úteis para colaboração em equipe e comunicação. Eles também ofereceram uma versão gratuita, o que permitiu que as equipes experimentassem o produto antes de comprometerem recursos financeiros.

4. Feedback e Melhorias Contínuas: O Slack manteve uma abordagem de melhoria contínua com base no feedback dos usuários. Eles lançaram atualizações regulares para adicionar recursos solicitados pelos clientes e melhorar a usabilidade.

5. Crescimento e Escala: O Slack conquistou um crescimento impressionante, atraindo uma ampla base de usuários e empresas. Sua abordagem amigável ao usuário, integrações com outras ferramentas e eficácia na comunicação atraíram muitos clientes.

6. Mudança de Modelo de Negócios: Ao oferecer diferentes planos de preços, incluindo opções de assinatura premium, o Slack mudou de um modelo de serviço para um modelo de produto comercializável, proporcionando uma fonte de receita mais escalável.

O sucesso do Slack é um exemplo notável de como uma empresa pode migrar de um serviço interno  para um produto comercializável e escalável. A chave para essa migração foi identificar o valor único da ferramenta, adaptá-la para atender a uma necessidade mais ampla e implementar uma estratégia de marketing eficaz para atrair e conquistar os usuários.

Examinando o caso do Slack, um ponto de interesse notável é destacado no item 6: a mudança de  modelo de negócios. Esse aspecto assume um papel crucial no êxito de um Produto SaaS, ao invés de  apenas um Serviço de Comunicação.

Quando você identifica o valor singular que proporciona aos usuários - aquele que efetivamente soluciona um problema, aliviando uma dor persistente - a transição acontece de forma quase orgânica. A  possibilidade de escalar com uma solução SaaS, que vai além do âmbito das commodities, pois existe  uma camada de propriedade intelectual, capaz de transformar aquele produto em algo verdadeiramente singular, amplifica o valuation do produto e, por consequência, da própria empresa.

Portanto, conceber um modelo de negócios que não apenas expanda sua base de clientes, mas que também seja ancorado em algo genuinamente distinto, diferenciando seu produto da concorrência e efetivamente resolvendo uma dor compartilhada por muitos, é como a receita perfeita para um produto de sucesso. Como Alexandre, o Grande, falou para seu exército, “Não tema uma mudança gradual; tema permanecer imóvel.” Isso ecoa a importância de adaptar-se e evoluir, mantendo-se firme no princípio de transformar desafios em oportunidades e, em última análise, criando um caminho para o sucesso duradouro.

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Embaixador

Fernando Cruz

Palestrante, contador de histórias e especialista em transformação digital na cultura atual. Apaixonado por comportamento, filosofia, neurociência e diversidade corporativa, ele traz sua paixão pela música amadora e crença no bom humor como antídotos para o estresse diário.‍

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Você já deve ter ouvido falar ou assistido algo baseado na história de Alexandre, O Grande. Nessa história, com certeza terá descrições sobre ele, como:

  • “Um dos maiores líderes militares da história”
  • “Expandiu seu império conquistando vastos territórios”
  • “Seu império unificou culturas e permitiu a troca de conhecimentos entre oriente e ocidente”

Certamente, a história épica de Alexandre, o Grande, ressoa nos ouvidos de muitos. Suas proezas como "um dos maiores líderes militares da história", a expansão de seu império para conquistar vastos territórios e a notável unificação de culturas em seu império, permitindo uma troca de conhecimentos entre o oriente e o ocidente, são aspectos frequentemente mencionados. Mas, a questão que se coloca é: qual é a relação entre essa história e a transformação de um serviço digital em um produto escalável nos tempos atuais?

Para compreender essa conexão, é necessário voltar no tempo, especificamente para o ano de 336 a.C., quando, aos impressionantes 20 anos de idade, Alexandre assumiu o trono do império Macedônico com uma visão clara em mente: expandir seus domínios territoriais ao máximo alcance possível. Mas isso soa surpreendentemente atual, não é? Empresas contemporâneas também almejam levar seus serviços e produtos aos cantos mais remotos do mundo, alcançando mercados globais e uma ampla gama de usuários. E, assim como Alexandre o fez, você também pode, com a estratégia adequada.

Nos dias de hoje, a prestação de serviços é frequentemente percebida como uma "commodity", quase como se todo serviço precisasse estar vinculado a um produto, um pacote. Quando nos concentramos exclusivamente em oferecer serviços pelo serviço em si, muitas vezes caímos em um ciclo frágil, onde a batalha diária entre ganhar e perder é predominantemente determinada pelo custo.

Fidelizar clientes nesse contexto se torna um desafio árduo. Ao ascender ao trono, Alexandre identificou um dos principais ativos de seu reino: o exército. Até aquele momento, o exército era mobilizado para ações pontuais, como proteger o povo contra invasões e prestar serviços a nobres regionais. No entanto, Alexandre desejava algo grandioso - a conquista do mundo. Para concretizar essa visão, ele transformou os serviços prestados pelo exército em um produto completo. Esse produto não se limitava a empregar o "serviço" armado; ele transcendia essa função. O serviço armado era um componente, enquanto o produto global incluía também colonização, integração cultural, pacificação e estabelecimento de normas pós-conflito.

E aqui reside a lição crucial para os gestores de produtos. Assim como Alexandre agregou valor aos serviços de seu exército, tornando-os parte de um produto mais amplo, as empresas modernas podem aplicar esse insight para transformar serviços em produtos escaláveis. Ao integrar serviços a um ecossistema maior, oferecendo uma experiência completa e soluções abrangentes para os clientes, a transformação de uma simples prestação de serviço em uma proposta de valor significativa é possível.

Veja alguns itens importantes que Alexandre usou em sua jornada de transformação e que podem ser aplicados para a escalabilidade de produtos:

1. Visão e Estratégia:

As conquistas de Alexandre foram impulsionadas por uma visão clara e uma estratégia bem definida.

Da mesma forma, a expansão de um serviço ou produto requer uma visão clara do resultado desejado e um plano estratégico para alcançá-lo. Isso inclui identificar mercados-alvo, entender as necessidades dos clientes e estabelecer um roteiro para o crescimento.

2. Adaptabilidade:

Em suas batalhas um dos fatores determinantes foi a adaptabilidade notável em ambientes diversos.

Similarmente, a expansão exige adaptar o produto a diferentes mercados, culturas e preferências dos usuários. Flexibilidade e a capacidade de personalizar as ofertas podem ajudar muito na expansão bem-sucedida.

3. Liderança Eficiente:

As habilidades de liderança de Alexandre foram essenciais para reunir suas tropas e manter a coesão.

A expansão de um produto exige uma liderança sólida para orientar equipes, gerenciar recursos e alinhar esforços para objetivos comuns. A comunicação eficaz é crucial em ambos os contextos.

4. Gestão de Recursos:

Gerenciar recursos, incluindo tropas, logística e finanças, foi crucial. A expansão de um produto exige uma alocação eficiente de recursos, seja financiamento, tecnologia, recursos humanos ou infraestrutura, para garantir um crescimento sustentável sem comprometer a qualidade.

5. Inovação e Melhoria:

Ser visto como único pelo mercado ou surpreender o inimigo em uma guerra requer evolução contínua. Alexandre usou táticas e tecnologia inovadoras para conquistar novos territórios. Similarmente, a expansão requer inovação e melhoria contínua para se manter competitivo. Adaptar-se às tendências do mercado, incorporar o feedback dos usuários e aprimorar recursos são essenciais para manter a relevância.

6. Sensibilidade Cultural:

Alexandre interagiu com diversas culturas e adaptou sua abordagem de acordo. A expansão requer sensibilidade cultural e compreensão das nuances locais para adaptar produtos a mercados específicos.

Respeitar as diferenças culturais pode criar confiança e aceitação.

7. Persistência e Resiliência:

- Em uma jornada de sucesso obstáculos e desafios são normais, e não foi diferente para o imperador, mas ele sempre persistiu em suas empreitadas. A expansão exige persistência e resiliência para superar desafios, contratempos e obstáculos iniciais. O caminho para o crescimento raramente é suave, e a determinação é essencial.


A Mentoria CPO do IFTL inclui uma aula focada em Modelos de Negócio.

Confira quais são os temas abordados:

  • Visão e estratégias de negócios e produto;
  • Ciclo de vida e estratégias de produto;
  • Modelos de negócio, precificação, PMF e Go-to-market;
  • Pensando e comunicando como uma executivo(a);
  • Network e relacionamento com lideranças estratégicas;
  • Gestão por resultados - KPIs, OKRs, OMTM, North Star Metric.

Como o Slack converteu um serviço interno para um produto escalável?

Agora que podemos dizer que Alexandre, o Grande, foi o primeiro produteiro a transformar um serviço previamente limitado e com margens de crescimento restritas, podemos analisar um exemplo atual, onde foi aplicado as lições acima para converter um serviço interno de comunicação em um produto de sucesso e escalável: o Slack.

Inicialmente, o Slack começou como um serviço de comunicação colaborativa chamado "Tiny Speck," que foi desenvolvido como uma ferramenta interna para uma empresa de jogos. No entanto, o Tiny Speck não obteve sucesso no setor de jogos, mas a equipe percebeu que a ferramenta de comunicação interna que eles haviam desenvolvido tinha grande potencial. Eles reformularam o conceito e o produto e o lançaram como Slack em 2013.

Aqui está o processo que o Slack seguiu para ter um produto escalável:

1. Identificação do Valor Único: A equipe do Tiny Speck identificou que o valor único da ferramenta era a comunicação eficiente e organizada. Eles perceberam que isso poderia ser útil para uma ampla gama de empresas e equipes, não apenas no setor de jogos.

2. Reformulação e Adaptação: A equipe reconfigurou o serviço para atender às necessidades de comunicação de equipes e empresas. Eles adicionaram recursos, melhoraram a interface do usuário e criaram uma experiência mais amigável.

3. Lançamento e Marketing: O Slack foi lançado com uma estratégia de marketing que enfatizava seus  recursos úteis para colaboração em equipe e comunicação. Eles também ofereceram uma versão gratuita, o que permitiu que as equipes experimentassem o produto antes de comprometerem recursos financeiros.

4. Feedback e Melhorias Contínuas: O Slack manteve uma abordagem de melhoria contínua com base no feedback dos usuários. Eles lançaram atualizações regulares para adicionar recursos solicitados pelos clientes e melhorar a usabilidade.

5. Crescimento e Escala: O Slack conquistou um crescimento impressionante, atraindo uma ampla base de usuários e empresas. Sua abordagem amigável ao usuário, integrações com outras ferramentas e eficácia na comunicação atraíram muitos clientes.

6. Mudança de Modelo de Negócios: Ao oferecer diferentes planos de preços, incluindo opções de assinatura premium, o Slack mudou de um modelo de serviço para um modelo de produto comercializável, proporcionando uma fonte de receita mais escalável.

O sucesso do Slack é um exemplo notável de como uma empresa pode migrar de um serviço interno  para um produto comercializável e escalável. A chave para essa migração foi identificar o valor único da ferramenta, adaptá-la para atender a uma necessidade mais ampla e implementar uma estratégia de marketing eficaz para atrair e conquistar os usuários.

Examinando o caso do Slack, um ponto de interesse notável é destacado no item 6: a mudança de  modelo de negócios. Esse aspecto assume um papel crucial no êxito de um Produto SaaS, ao invés de  apenas um Serviço de Comunicação.

Quando você identifica o valor singular que proporciona aos usuários - aquele que efetivamente soluciona um problema, aliviando uma dor persistente - a transição acontece de forma quase orgânica. A  possibilidade de escalar com uma solução SaaS, que vai além do âmbito das commodities, pois existe  uma camada de propriedade intelectual, capaz de transformar aquele produto em algo verdadeiramente singular, amplifica o valuation do produto e, por consequência, da própria empresa.

Portanto, conceber um modelo de negócios que não apenas expanda sua base de clientes, mas que também seja ancorado em algo genuinamente distinto, diferenciando seu produto da concorrência e efetivamente resolvendo uma dor compartilhada por muitos, é como a receita perfeita para um produto de sucesso. Como Alexandre, o Grande, falou para seu exército, “Não tema uma mudança gradual; tema permanecer imóvel.” Isso ecoa a importância de adaptar-se e evoluir, mantendo-se firme no princípio de transformar desafios em oportunidades e, em última análise, criando um caminho para o sucesso duradouro.

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